sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Poema ouvido

Eu agora senti saudade de um momento
Em que calçada era palco de conversas
E que em seu sono era tua desculpa
Para ficar assim, tão assim..
Mais clara e densa mas também menos intensa
Em que a mim, palpitava fantasia
E até você já continha poesia, até você...
E eu dizia tudo
Mas era teu riso que falava por mim

A verdade às vezes cria dores
Que escurece o gosto da vida
No qual não existe antídoto

Mantínhamos a mesma cena
E você sempre obscena, lembrava da sua vida
Já passada, mas não mudada...

A vida ás vezes parece clara e tão rara
Mas insolúvel,
Como muito pó pra pouca água

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domingo, 18 de novembro de 2007

Estranho com a amor se dissipa, tão rapidamente como nenhuma outra
substância orgânica teria efeito para tal. Quando te vi com, teu
sono e sua serenidade escassa, vi além da morbidez que você me
passa, além da tranquilidade... teu espírito enfim, quieto como só é
possível, quando o sol dorme na janela do seu quarto.

sábado, 3 de novembro de 2007

A vida parece cínica quando nos falta esperança, parece rarefeito
nosso ar: encontrar as esperanças perdidas. Eu só vejo as esperanças
no calendário, terminar o ano. Ano novo, novas promessas, novas
ilusões e de novo a esperança nos enche de uma alegria pacífica.