segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

às vezes é preciso mudar...

Poema ouvido

Eu agora senti saudade de um tempo
Em que calçada era palco das nossas conversas
E que seu sono era tua desculpa
Para ficar assim, tão assim...
Mais clara e densa mas também menos intensa
Menos vaga, mas down como sempre...
Menor do que sempre,
Mais linda do que nunca

E que o meu pra sempre seja,
Sempre perto de você
E que a minha vaidade não inflame o nosso abraço
Eu tentava te dizer tudo
Mas era teu riso que falava por mim

A verdade às vezes cria dores
Que escurece o gosto da vida
No qual não existe antídoto
E de tudo o que provei
Exagerei em pormenores da tua dose

Você mantia sempre a mesma cena
E sempre obscena, lembrava da sua vida
Já passada, mas em nada mudada
Com a loucura permanente
Enlouquecendo minha sina,
Um sinal, uma vida...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Poema ouvido

Eu agora senti saudade de um momento
Em que calçada era palco de conversas
E que em seu sono era tua desculpa
Para ficar assim, tão assim..
Mais clara e densa mas também menos intensa
Em que a mim, palpitava fantasia
E até você já continha poesia, até você...
E eu dizia tudo
Mas era teu riso que falava por mim

A verdade às vezes cria dores
Que escurece o gosto da vida
No qual não existe antídoto

Mantínhamos a mesma cena
E você sempre obscena, lembrava da sua vida
Já passada, mas não mudada...

A vida ás vezes parece clara e tão rara
Mas insolúvel,
Como muito pó pra pouca água

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domingo, 18 de novembro de 2007

Estranho com a amor se dissipa, tão rapidamente como nenhuma outra
substância orgânica teria efeito para tal. Quando te vi com, teu
sono e sua serenidade escassa, vi além da morbidez que você me
passa, além da tranquilidade... teu espírito enfim, quieto como só é
possível, quando o sol dorme na janela do seu quarto.

sábado, 3 de novembro de 2007

A vida parece cínica quando nos falta esperança, parece rarefeito
nosso ar: encontrar as esperanças perdidas. Eu só vejo as esperanças
no calendário, terminar o ano. Ano novo, novas promessas, novas
ilusões e de novo a esperança nos enche de uma alegria pacífica.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Aaah que contraditório que é a paixão! será ela um estado de
espírito ou um estágio para o inferno? seria ela o purgatório no
estágio vil do amor? ah, que seja! da eternidade de degraus que
teria de descer, o demônio-amor me via lá de baixo, sorrindo-me
sarcasticamente, como quem diz ''venha-me! e traga esse coração puro
e cheio de sangue! hahahaha!'', e você apareceria, lá de cima,
soltando um grito abafado, com seu destom de voz que amo, e diria
''me espera, eu descobri que tenho que descer com você, só com você,
eu descobri! lá seremos felizes e além de você, só o medo de te
perder me acompanhará!'' e fugiríamos juntos por toda a eternidade ,
e faríamos das escadas flutuantes do amor, nossa casa e das pegadas
rastros invisíveis de um cansaço ardente, e um amor vil.
Isso só enquanto durar a eternidade...

domingo, 14 de outubro de 2007

Muros

Pule o muro do medo,
E chegará no seu maior medo
O muro da covardia!
Mais belo, forte e imponente!
Cuidado! O abismo desafia!
Agora já com o nada em frente,
Caíra sua máscara se passar
E tu serás recriminado
Por não ser rotulado!

Como degraus a te desafiar,
Sei que tu estás no térreo,
Escolhendo qual máscara usar
Para enfrentar suas fraquezas!
Tuas incertezas!E tentar subir,
Sem que ninguém perceba
Sem que ninguém te veja
Caso contrário, será condenado
E pagará caro!



Essa é pra quem fica em casa escolhendo com que face vai se mostrar hoje... acho que hoje eu vou sair de revoltado, tá bem a cara do dia de hoje!

domingo, 7 de outubro de 2007

Será que eu sou medieval?

Frustração

Eu sinto tanto, baby
Que a viagem
Não sem completou
Da confraria,
Que só tinha eu,
e não sei
Não restou ninguém

Vejo tudo tão bem em você
Que faço assim de desentendido
Só com a intenção
E sem qualquer pretensão

Guria do oriente
Viagem do oriente
Me esqueceu aqui
Na vertigem ocidental
Perdi,
Teu paraíso tropical
(...)
Mas que tens de tropical?

Eu nem sei mais,
Se é amor ou solidão
O mistério é um só
É tão errante assim,
Que vem dos mares do sul
Sopra ventos de você

Guria do oriente
É estrela, é clarão
Viagem do oriente...

Eu nem sei mais
Se é amor ou solidão
A vertigem é uma só...!


Velhas paixões, velhas poesias, saudosismo e um vinho barato...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Lhes de um pouco de coragem.

Clarão

Que vida quase toda,
Só meia dose a mais!
Quase não é uma vida,
Pode até ser uma família,
Mas há um quarto vago
Há um clarão, rápido e distante,
Que avista-se, num tufão breve
Pode até ser amor, e me deitar
Me carregar...
Numa brisa fresca e suave
Que tem aroma de primavera de paixões...

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Dia, sal, sol e mar.

Eu só faço de desperpecebido,
E não vejo a margem,
Das ilusões que nos leva,
Que me leva...
Os dias somente nos trás
E nesse vaivém
Você me arrasta contigo!

Que censura é essa com tua distância?!
Você fala;
Nada com nada,
Sem qualquer concordância

E nesse vaivém me arrasta contigo
Pra ver-mos o sol
Perseguindo a vida,
Sol que nos trás,
Que nos junta,
Que me leva...
Que levada que é você,
Me levar assim?!
E que leveza há entre nós...

Eu só quero pular nesse mar
De sal e mar
De (...)





PS: Essa é pra ela, que me faz sentir profundamente a doçura e leveza da vida, ela nem deve saber disso aqui.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

É trágico que a economia possa influir na nossa sensibilidade.


:/

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

A beleza prende, evacua aos que não estão enraizados de todo com a terra, com suas fraquezas, é como prender-se do lado de fora das grades, e nunca ter a curiosidade de transpô-las. Foi com essa vaidade permanente, que descobri a inquietude e aspereza do amor, a incerteza me conduziu ao dia que a distância dos lábios dela se tornara mínimo, irrelevante, e com a mesma inquietação que entrei pelo esgoto fraterno que é o amor, continuei a vagar errante pela vida. Assim, senti aquela ligação invisível... quase obscena. O que trai meu discurso é o paradoxo que o amor nos impõe, a interiorização que é secreta, e aquela vontade de expurgar, vomitar nossos anseios. É de gritar-me até que o ódio me ouça e me venha sem recatos, assim como o amor me veio