A beleza prende, evacua aos que não estão enraizados de todo com a terra, com suas fraquezas, é como prender-se do lado de fora das grades, e nunca ter a curiosidade de transpô-las. Foi com essa vaidade permanente, que descobri a inquietude e aspereza do amor, a incerteza me conduziu ao dia que a distância dos lábios dela se tornara mínimo, irrelevante, e com a mesma inquietação que entrei pelo esgoto fraterno que é o amor, continuei a vagar errante pela vida. Assim, senti aquela ligação invisível... quase obscena. O que trai meu discurso é o paradoxo que o amor nos impõe, a interiorização que é secreta, e aquela vontade de expurgar, vomitar nossos anseios. É de gritar-me até que o ódio me ouça e me venha sem recatos, assim como o amor me veio
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